Evolução: Do disquete ao Pen-drive

A Primeira unidade de armazenamento da história, o 350 Disk Storage, da IBM, foi anunciado em 1956 e contava com 50 discos magnéticos que rodavam com velocidade de 1,2 mil RPM e guardavam cerca de 5 milhões de caracteres cada.

O drive de disquete, ou drive de disco flexível, foi inventado na IBM por Alan Shugart, em 1967. Os primeiros drives de disquete utilizavam um disco de 8 polegadas (mais adiante chamado de "disquete" quando teve seu tamanho reduzido), que evoluiu até se tornar um disco de 5,25 polegadas, que foi utilizado no primeiro computador pessoal IBM, em agosto de 1981. Os discos magnéticos diminuíram de tamanho e, em 1976, surgiram os primeiros disquetes de 5.25" - chamado assim por seu tamanho em polegadas. Grandes e frágeis, os disquestões conseguiam transportar de 140 KB a 1,2 MB, um exagero para as aplicações da época.

Ainda bastante comuns no Brasil, o formato de disquetes 3.5" apareceu em 1983 e ganhou popularidade ao ser escolhido pela Apple como padrão na linha Macintosh. Capaz de armazenar até 1,44 MB, o dispositivo era mais rígido que seu antecessor, mas ainda assim bastante frágil.




Focado em quem precisava fazer grandes transferências de arquivos, o Zip Drive usava um disquete de 3.5" mais parrudo e um driver especial para armazenar até 750 MB. O produto, apresentado pela Iomega em 1994, foi perdendo espaço para CDs, DVDs e memory keys.



Anos depois, A Sony lançou o formato Professional Disc for DATA (PDD) em 2003. A tecnologia similar à usada no formato Blue-Ray usada no PDD permitia o armazenamento de até 23 GB em discos com 12 centímetros de altura e foi responsável por sua descontinuação, em março.

Substitutos potenciais dos disquetes por serem mais seguros e apresentarem maior espaço, os memory keys (mais conhecidos como Pen-drive hoje em dia) utilizam memória Flash para guardar até 8 GB de dados. Desenvolvido pela IBM em 1998, os pequenos dispositivo ganham popularidade também pela utilização da porta USB, extremamente comum em PCs.